Agenda

> 2, 3 e 4 de dezembro – VIII Encontro de Projetos

> 3, 4 e 5 de novembro de 2014 – 4ª Oficina de Redes

> 2, 3 e 4 de setembro de 2014 – 3ª Oficina de Redes

> 6, 7 e 8 de maio de 2014 – 2ª Oficina de Redes

> 10 e 11 de abril de 2014 – 1ª Oficina de Redes – Edição III

> 4, 5 e 6 de dezembro de 2013 – VII Encontro de Projetos

> 4, 5 e 6 de dezembro de 2013 – 1ª Oficina de Redes – Edição II

> 8 e 9 de novembro de 2013 – 1ª Oficina de Redes – Edição I

> 24 a 27 de junho de 2013 – Atividade Piloto

Conheça o projeto

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Realização

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Projeto

O projeto “Fortalecendo o protagonismo de redes e articulações na promoção de direitos humanos no Brasil”, realizado pelo Fundo Brasil com o patrocínio da Petrobras, visa promover o respeito aos direitos humanos no País, desenvolvendo estratégias de comunicação para ampliar o alcance das ações desses grupos.

Temáticas

Enfrentamento ao genocídio da juventude negra

Sensibilizar a população brasileira sobre o significado e aspectos do genocídio da juventude negra é o objetivo deste grupo no âmbito do projeto. Esse é um grave problema de violação dos direitos humanos no Brasil, pois se mais da metade dos homicídios atinge a população jovem, 75% dessas mortes é de jovens negros. É importante ressaltar ainda que muitos desses homicídios são resultantes da violência policial.

Assim sendo, a ideia é produzir conteúdos que mostrem o contexto do genocídio de jovens negros (as), debater o racismo enquanto problema social, além de apresentar para a sociedade as propostas e ações promovidas e articuladas pelas redes que lutam pela equidade racial no país.

Fazem parte desta rede: Articulação Política de Juventude Negra (São Paulo); Círculo Palmarino; Fejunes – Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo; Monabantu – Movimento Nação Bantu (Conselho Nacional de Juventude – Conjuve/ GT Juventude Negra); Rede de Jovens do Nordeste; Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores; Uneafro Brasil – União de Núcleos de Educação Popular para Negras (os) e Classe Trabalhadora.

Enfrentamento à violência contra as mulheres e a população LGBT

Feminicídio, lesbofobia, homofobia e transfobia

As violências cometidas contra as mulheres e a população LGBT estão entre as mais graves violações aos direitos humanos existentes no Brasil.

Por isso, a campanha desenvolvida por um conjunto de organizações, coletivos, articulações e movimentos busca construir estratégias que contraponham discursos e práticas conservadoras, articulando diferentes ações e linguagens. A ideia é dar segmento à luta pelo respeito e igualdade de direitos, além de ampliar o debate em favor de mulheres negras, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e gays em contextos rurais e urbanos.

Fazem parte dessa rede: Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB); Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Coletivo de Mulheres Negras Louva Deusas; Marcha Mundial das Mulheres; Movimento de Mulheres Camponesas – MMC

Proteção de defensores (as) de direitos humanos

O processo de criminalização de defensores e defensoras de direitos humanos por parte das instituições do Estado – em especial pela força coercitiva policial – e da mídia é um desafio para efetivação aos diretos das (os) cidadãs (os) e colocam em risco o pleno funcionamento da democracia. São frequentes no Brasil os casos de prisões arbitrárias, desaparecimentos e ameaças contra esses defensores (as). Assim sendo, a proposta do grupo é realizar uma campanha que visibilize as violações de direitos sofridas pelos (as) defensores (as), além de sensibilizar a sociedade, procurando politizar o debate a respeito da perseguição violenta aos ativistas de direitos humanos.

Fazem parte desta rede: Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social; MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos e Plataforma Dhesca

Promoção do direito à cidade

Impactos dos megaeventos esportivos

Há pelo menos quatro anos os debates sobre os impactos negativos dos megaeventos esportivos são realizados por todo o Brasil e a criação dos Comitês Populares nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 foi decisiva para a denúncia e mitigação desses impactos. Neste período, para além do debate acerca do direito à cidade, mobilidade urbana e contra as remoções, o grupo se dedicou a debater o direito à livre manifestação e a não criminalização de movimentos sociais.

Para informar a sociedade e combater as violações de direitos humanos decorrentes dos megaeventos esportivos, a ANCOP (Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa) atua nesse projeto, ampliando e fortalecendo suas ações de comunicação para a incidência política.

Faz parte dessa rede: ANCOP – Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa.

Defesa do direito à terra e ao território

Comunidades quilombolas e povos indígenas

Para os povos indígenas e comunidades quilombolas, a terra não é apenas o lugar onde se vive ou planta. É onde reconhecem sua história, sua cultura e suas tradições. Contudo, apesar das conquistas trazidas pela Constituição Federal de 1988, que garantiu direitos territoriais a índios e quilombolas, o país ainda não permitiu o pleno exercício desses direitos, possibilitando a continuidade de situações de sofrimento e a expulsão de comunidades em virtude de interesses vinculados ao atual modelo de desenvolvimento.

Para transformar essa realidade, as articulações pretendem desenvolver ações de comunicação estratégica, fortalecendo a luta pelo direito à terra e difundindo os processos de resistência e enfrentamento à violência e discriminação praticadas contra indígenas e quilombolas.

Redes Integrantes: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB); Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ

Eventos

Vídeos

Produtos

Depoimentos

Samoury Mugabe

Articulação Política de Juventude Negra

“Foi muito interessante conseguirmos comunicar e expandir a campanha contra o racismo para além do genocídio da juventude negra. Neste sentido, evidenciamos que ele [o racismo] está presente, também, na não-demarcação de terras indígenas e quilombolas e no atendimento de saúde precário dado às mulheres negras”.

Mayra Wapichana

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)

“As oficinas ampliaram a visibilidade das questões indígenas em nível nacional e internacional e também o apoio de outras entidades à causa indígena, além da percepção da necessidade de formarmos comunicadores indígenas”.

Isabela da Cruz

Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ)

“Precisamos, cada vez mais, atuar na comunicação pautando as nossas lutas, mas, sobretudo, nos apropriando de um sistema de comunicação mais fácil, porque é difícil falar com uma grande parte da comunidade quilombola que não tem sinal de telefonia ou outras formas de comunicação”.

Tânia Chantel

Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)

“Temos que compreender que gênero é uma categoria analítica para compreendermos as relações estabelecidas na sociedade e discutir uma outra lógica. Precisamos trazer novos métodos informativos para discutir a violência de gênero”.

Rosilene Wansetto

Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP)

“O modelo de cidade que o Rio de Janeiro vem adotando exclui o direito à cidade. Queremos mostrar que, mesmo com as Olimpíadas, nós (o povo e as comunidades) podemos pensar e construir uma forma de vida e de organização da sociedade diferente da lógica do mercado”.

Iara Moura

Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social

“Nosso grande desafio é produzir uma comunicação ao mesmo tempo alternativa e popular, sem um aporte financeiro e enfrentando o que chamamos de discurso único: o das grandes corporações de mídia que veiculam um discurso que é de criminalização do defensor de direitos humanos”.

Anderson de Souza Moreira

Plataforma Dhesca Brasil

“O nosso grande desafio é poder dar continuidade para esta campanha, pautando o governo para que ele estabeleça políticas públicas em defesa dos direitos humanos. Hoje há grandes violações e o cenário que está se desenhando não é bom para os defensores e defensoras”.

Adalmir José da Silva

Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ)

“Por meio da divulgação de nossas ações, conseguimos estabelecer melhores relações com as outras comunidades quilombolas, estreitamos os laços com os movimentos sociais e fazemos com que a nossa história seja visualizada pelas pessoas”

Lúcia Xavier

Coordenadora da organização Criola

“Os pactos que asseguram direitos vêm sendo atacados por todos os lados, fortalecendo práticas racistas, sexistas e homofóbicas.”

Sérgio Haddad

Presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos

“Não é possível conceber políticas que se fundamentem em perspectiva técnica e operacional, sem contar com a contribuição de todos(as) para os momentos de transição e de crise, como o que vivemos”

Lula Rocha

Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo (Fejunes)

“O Estado brasileiro não só encarcera, mas tem práticas de tortura que buscam tirar a humanidade do povo negro. Além disso, a falta de diálogo com as políticas de segurança pública causam o recrudescimento da violência”

Daniela Luciana Silva

Articulação de Mulheres Negras Brasileiras

“Nós trabalhamos com um contradiscurso em relação à família como uma estrutura ‘ideal composta por um homem e uma mulher casados no sagrado matrimônio’”

Pedro Ekman

Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social

“A produção da comunicação de massa é destinada apenas a grandes empresas. É o Estado Brasileiro que concede os espaços, mas mais de 90% são explorados pelos canais privados.”

Verônica Marques

Rede de Fundos Independentes para a Justiça Social

“A causa tem de causar! É preciso encontrar o diferencial, o que nos dá valor, e trabalhar com o que ninguém espera.”

Michelle Prazeres

Ciranda da Comunicação

“A comunicação tem de ser orgânica, participar das decisões políticas e estratégicas da organização. Toda a ação política tem um potencial comunicativo.”

Contato

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Fundo Brasil de Direitos Humanos.