Objetivos e público alvo
O projeto visa fortalecer a proteção da Terra Indígena Urubu Branco, localizada na transição entre os biomas Amazônia e Cerrado, por meio do monitoramento territorial sistemático. A iniciativa busca capacitar jovens Apyãwa no uso de drones e tecnologias de georreferenciamento para combater desmatamento, queimadas ilegais e invasões, além de integrar ações de proteção ambiental com a preservação cultural.
Contexto
A Terra Indígena Urubu Branco, homologada em 1998, enfrenta constantes ameaças como desmatamento, queimadas e invasões por fazendeiros e empresas. Apesar dos esforços da comunidade, a desintrusão completa ainda não foi realizada. Os recursos são essenciais para equipar e treinar jovens para monitorar e documentar essas violações, fortalecendo a defesa do território e a saúde ambiental. As atividades são sediadas na Escola Estadual Indígena Tapi’itawa e a finalidade é construir estratégias autônomas de monitoramento ambiental para a proteção do território.
Sobre a Organização
A COPIAP, criada em 2018, é uma associação sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável e a defesa dos direitos do Povo Apyãwa. Composta por uma diretoria eleita e um conselho fiscal, a organização já administrou recursos do Fundo Casa Socioambiental e participa ativamente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT).