Objetivos e público alvo
Visa fortalecer a segurança integral de mulheres e jovens militantes do MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração) nos territórios do Baixo Amazonas e Tapajós, por meio de formações em segurança digital, cuidado e autocuidado, e comunicação popular. As ações incluem a criação de planos de segurança, produção de materiais de apoio (guias, vídeos, podcasts) e a promoção de práticas de saúde mental e resolução não violenta de conflitos. O público prioritário são as lideranças comunitárias, mulheres e jovens que enfrentam ameaças de projetos agro-hidro-minerários e violências de gênero, raça e LGBTfobia.
Contexto
A região do Baixo Amazonas e Tapajós é marcada por conflitos territoriais e ambientais, com a presença de grandes projetos de mineração, agronegócio e hidrelétricas que ameaçam os modos de vida tradicionais e os direitos das comunidades locais. Lideranças comunitárias, especialmente mulheres e jovens, enfrentam cooptação, desinformação, machismo, racismo e LGBTfobia, além de ameaças diretas à sua integridade física e emocional. O MAM Coletivo Raízes atua desde 2019 na defesa desses territórios, promovendo a resistência e a organização popular contra a exploração predatória.
Sobre a Organização
O MAM Coletivo Raízes Baixo Amazonas/Tapajós é um núcleo de base do Movimento pela Soberania Popular na Mineração, atuando nas comunidades do PAE Lago Grande, PAE Juruti Velho e áreas periurbanas de Santarém. A organização promove a educação socioambiental, a defesa dos direitos humanos e a articulação comunitária contra projetos agro-hidro-minerários. Composto por coletivos de comunicação, juventudes, mulheres e territórios, o MAM integra redes como a Via Campesina Brasil e o Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração.