Objetivos e público alvo
O projeto “Mulheres Protetoras do Território” visa fortalecer a segurança das mulheres indígenas da AMIPA, que atuam na defesa dos direitos humanos e na proteção do território Arapiun. As ações incluem a ampliação da segurança da sede da organização (construção de muro, instalação de câmeras, energia solar e comunicação), capacitação em segurança física e emocional, e apoio psicossocial para mulheres vítimas de violência. O público prioritário são as mulheres indígenas da Aldeia Esperança e das seis aldeias do território, que enfrentam ameaças constantes de madeireiros, caçadores e pescadores ilegais.
Contexto
A AMIPA atua em um território marcado por conflitos ambientais e sociais, com invasões frequentes de madeireiros, caçadores e pescadores ilegais. As mulheres indígenas, especialmente as lideranças, sofrem ameaças de morte, violência sexual e intimidação. A presidente da associação e outras lideranças já foram alvo de ataques, incluindo a morte de animais como forma de intimidação. A sede da organização, localizada na Aldeia Esperança, carece de infraestrutura básica de segurança, como energia elétrica e comunicação, o que limita sua capacidade de proteger as mulheres e vítimas de violência.
Sobre a Organização
Fundada para fortalecer as ações das mulheres indígenas da Aldeia Esperança, a AMIPA promove o empoderamento feminino, a preservação cultural e a defesa do território. A associação realiza oficinas, reuniões e campanhas de conscientização, além de trabalhar na produção de cartilhas sobre os direitos das mulheres indígenas e o combate às mudanças climáticas. Integra redes como o Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA) e a Coordenação das Organizações da Amazônia Brasileira (COIAB).