Objetivos e público alvo
Visa melhorar a qualidade de vida das mulheres quebradeiras de coco babaçu no Piauí, promovendo capacitação em produção de qualidade (azeite e mesocarpo de babaçu), formação de lideranças comunitárias como guardiãs das florestas e campanhas de divulgação da lei de proteção aos babaçuais. O público prioritário são mulheres de comunidades tradicionais, que dependem do extrativismo e da agricultura para sua subsistência.
Contexto
O projeto será desenvolvido em comunidades tradicionais de nove municípios do Piauí (São João do Arraial, Luzilândia, Madeiro, Joca Marques, Esperantina, Morro do Chapéu, Antônio Almeida, Elizeu Martins e Cristino Castro), onde as quebradeiras de coco babaçu enfrentam desafios como desmatamento, queimadas e proibição de acesso aos babaçuais por parte de grandes proprietários. Essas mulheres, protagonistas na luta pelo livre acesso aos babaçuais, buscam fortalecer seus modos de vida e garantir a preservação das florestas que sustentam suas famílias.
Sobre a Organização
Fundada em 2004, a Associação de Mulheres Trabalhadoras do Coco Babaçu do Baixo Parnaíba Piauiense busca promover a organização das mulheres quebradeiras de coco babaçu, garantindo seus direitos e melhorando suas condições de vida. A associação é composta por 120 mulheres de nove municípios do Piauí, que atuam como líderes em suas comunidades e participam de redes como o Coletivo de Mulheres do Piauí e a Rede de Agroecologia. A associação também se articula com órgãos públicos e movimentos sociais para defender o livre acesso aos babaçuais e promover a sustentabilidade.