Objetivos e público alvo
Visa garantir a segurança integral das lideranças e moradores do Quilombo Rio dos Macacos, comunidade historicamente ameaçada pela militarização e violência. As ações incluem a manutenção de câmeras de segurança, instalação de refletores, aquisição de rádios amadores, construção de muros com sensores de alarme e portões de acesso, além da compra de celulares institucionais para as lideranças. O público prioritário são as famílias quilombolas que sofrem com a falta de proteção estatal e a violência cotidiana.
Contexto
O Quilombo Rio dos Macacos enfrenta décadas de violência, invasões, ameaças e tortura psicológica, agravadas pela presença da Marinha, que controla o acesso ao território. A comunidade, titulada em 2020, ainda não recebeu políticas públicas básicas e vive em situação de extrema vulnerabilidade. A falta de iluminação, segurança e infraestrutura expõe os moradores a riscos constantes, como assassinatos, estupros e invasões. O projeto busca criar mecanismos de autoproteção diante da omissão do Estado.
Sobre a Organização
A Associação dos Remanescentes de Quilombo Rio dos Macacos foi fundada para defender os direitos das famílias quilombolas, garantindo sua permanência no território tradicional. A organização luta contra o racismo, a violência de gênero e a exclusão política, articulando-se com movimentos sociais e redes de defesa dos direitos humanos. Composta majoritariamente por mulheres negras quilombolas, a associação promove ações de resistência e visibilidade para as demandas da comunidade.
