Objetivos e público alvo
O projeto visa capacitar jovens indígenas Tingui-Botó, entre 18 e 29 anos, em técnicas de Sistemas Agroflorestais (SAFs) para reflorestamento das margens do Riacho Boacica, promovendo a sustentabilidade ambiental e a autonomia econômica da comunidade. Estima-se a participação direta de 110 jovens nos ciclos, mas o processo de reflorestamento e conservação deve beneficiar todo o território.
Contexto
A Reserva Indígena Tingui-Botó, localizada entre as cidades de Feira Grande e Campo Grande, no agreste alagoano, com bioma predominante da Caatinga, enfrenta desafios como degradação ambiental, evasão de jovens e dificuldades de produção sustentável. O projeto busca recuperar áreas degradadas, fortalecer a agricultura familiar e integrar conhecimentos tradicionais com técnicas agroecológicas modernas.
Sobre a Organização
A Associação Indígena Ipioca II, composta majoritariamente por mulheres Tingui-Botó, atua há anos no reflorestamento e na defesa dos direitos indígenas. A organização já administrou recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e participa ativamente de articulações como a APOINME e a APIB. O povo Tingui-Botó vem se empenhado extensamente na recuperação de nascentes.