Objetivos e público alvo
Minimizar a participação e ação dos garimpeiros no território indígena do povo Cinta Larga – compreendido como a grande extensão de mais de 2,7 milhões de hectares de extensão das TIs Roosevelt, Serra Morena, Aripuanã e Parque Aripuanã –, que sempre foi vítima das tentativas de exploração ilegal de seus recursos, sejam florestais ou minerais. O objetivo principal é a preservação das vidas do território e a recuperação da floresta.
Contexto
Os conflitos vêm se acirrando cada vez mais com os não-indígenas, especialmente contra a autoridade do cacique Luiz Carlos, que precisa manter a ordem de uso sustentável e proteção do território, definida por toda a comunidade, inclusive combinado com os Cinta Larga. O não-índio não aceitou suas decisões e desacatou as lideranças, proferindo ameaças. No dia seguinte foi até a residência do cacique e o ameaçou de “pagar caro” pela decisão tomada. Este projeto visa buscar meios de proteção à integridade do cacique Luiz Carlos Apurinã, assim como a outras lideranças que atuem na proteção do território Cinta Larga, garantindo segurança jurídica durante esse processo.
Sobre a Organização
O povo Apurinã formou aldeia na entrada da TI Roosevelt em função de um casamento intertribal entre um cacique Cinta Larga e a filha de um casal de indígenas que vieram para Cacoal como servidores da FUNAI. A partir desse casamento outros membros da família vieram de Boca do Acre – AM para Rondônia, aceitando o convite do cacique e de várias lideranças Cinta Larga para formarem aldeia em suas terras. Povo guerreiro, os Apurinã criaram a ANPIAR e começaram a se destacar no movimento indígena local, regional e nacional.