Objetivos e público alvo
O projeto visa fortalecer a Associação Quilombola Namastê, promovendo a articulação de uma Rede Quilombola da Zona da Mata Mineira e melhorando as condições de atuação da organização. O público prioritário são as comunidades quilombolas da região, especialmente mulheres negras lideranças, com foco no enfrentamento ao racismo, na defesa dos direitos territoriais e no acesso a políticas públicas.
Contexto
A Comunidade Quilombola Namastê enfrenta desafios como o racismo estrutural, o sexismo e o racismo religioso. Liderada por mulheres negras, a comunidade tem na espiritualidade de matriz africana uma marca de sua ancestralidade quilombola, fortalecendo sua identidade e resistência. Os recursos solicitados são essenciais para articular uma Rede Quilombola da Zona da Mata Mineira, congregando, a partir do Quilombo Namastê e sua matriarca Maria Luíza Marcelino, outras lideranças e territórios, como o Quilombo Buieié (Viçosa), Quilombo Rio Preto (Guidoval), Quilombo Santo Antônio (Piranga) e Comunidade Quilombola dos Coelhos (Rio Pomba). Essa rede fortalecerá a luta antirracista e o enfrentamento político para a afirmação de direitos frente ao poder público municipal.
Sobre a Organização
A Associação Quilombola Namastê é composta por uma diretoria formada por mulheres e homens negros quilombolas, com destaque para a liderança de Maria Luíza Marcelino, presidente da organização. A associação atua na distribuição de cestas básicas, no acesso à saúde e na promoção da educação quilombola, além de combater o racismo e fortalecer a autoestima e o pertencimento à identidade quilombola, atendendo aproximadamente 1.586 famílias.