Objetivos e público alvo
O projeto tem o objetivo de fortalecer a Coletiva Resistência Lésbica da Maré, garantindo a aquisição do imóvel onde está sediada e promovendo a Escola Lesbitrans Negra de Letramento Racial da Maré. O público prioritário são lésbicas negras (cis e trans) do Complexo da Maré, especialmente sobreviventes do cárcere e mulheres em situação de vulnerabilidade social, com foco no letramento racial, formação política, geração de renda e acesso a direitos sociais.
Contexto
No Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, as mulheres negras LBTs enfrentam múltiplas violências, incluindo racismo, lesbotransfobia e a falta de políticas públicas que garantam seus direitos básicos. A coletiva mantém a Casa Resistências, um espaço de acolhimento para mulheres expulsas de suas casas por motivação lesbotransfóbica, além de promover ações de apoio psicossocial, formação política e empregabilidade – como a formalização de MEI e orientação para benefícios previdenciários.
Sobre a Organização
A Coletiva Resistência Lésbica da Maré foi criada em 2016, com o objetivo de organizar mulheres LBTs faveladas na luta por direitos humanos. É composta por cinco mulheres. Entre as atividades recentes, destacam-se o projeto “Emprega Mina”, voltado para a empregabilidade de lésbicas negras, o “Acolhe Sapatão”, que oferece abrigamento para mulheres LBTs expulsas de casa, e o “Papinho Sapatão”, com formação em direitos humanos e direitos sexuais e reprodutivos.