Objetivos e público alvo
O projeto visa fortalecer a segurança integral das defensoras de direitos humanos que compõem o Coletivo Feminista Elza Soares, bem como de lideranças parceiras, através de ações como: melhoria da infraestrutura de segurança da Casa Sociocultural Elza Soares, desenvolvimento de um aplicativo de monitoramento e proteção, formação em defesa pessoal, diagnóstico de riscos e campanhas de conscientização sobre violência contra defensoras. O público prioritário são mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade, que enfrentam ameaças físicas, psicológicas e digitais devido à sua atuação em defesa dos direitos humanos.
Contexto
O Coletivo Feminista Elza Soares atua há cinco anos na defesa dos direitos de mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em Novo Hamburgo/RS, enfrentando constantes ameaças e ataques. Em 2022, a sede do coletivo foi alvo de um atentado político, com danos à estrutura e aos animais de estimação da casa. A presidente do coletivo e outras lideranças têm sofrido ameaças diretas, monitoramento e perseguição, incluindo demissões por transfobia e ataques digitais. O projeto surge como resposta a essa realidade, buscando criar mecanismos de proteção individual e coletiva para garantir a continuidade do trabalho do coletivo.
Sobre a Organização
Fundado em 2018, o Coletivo Feminista Elza Soares atua na promoção dos direitos humanos a partir de uma perspectiva feminista, transfeminista e interseccional. Desenvolve projetos como a Rede Girassol (atendimento psicossocial e jurídico), o Movimento O que se cala (denúncia de violência sexual e LGBTfobia) e o Projeto Mulheres do Fim do Mundo (proteção de lideranças femininas). A organização também integra redes como o Levante Feminista Contra os Feminicídios e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Novo Hamburgo.