Objetivos e público alvo
O projeto “Raízes Livres” visa combater o racismo, a LGBTfobia e a violação de direitos de povos tradicionais, com foco em comunidades negras, quilombolas, de terreiro e LGBTQIAPN+ em Cururupu, no Maranhão, por meio de ações educativas, culturais e políticas. O público prioritário são pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo mulheres, jovens e pessoas LGBTQIAPN+, que enfrentam discriminação, violência e exclusão.
Contexto
Cururupu, no Maranhão, é uma região marcada por desigualdades sociais, racismo estrutural e LGBTfobia. O Grupo Resistência de Cururupu, criado em 2017, atua no enfrentamento a essas violações, oferecendo assessoria jurídica, psicológica e assistência social. Os recursos solicitados serão utilizados para implantar a primeira Casa de Acolhimento para pessoas LGBTQIAPN+ da região, realizar mapeamentos de babalorixás e yalorixás de Cururupu, promover a II Parada da Diversidade, elaborar um dicionário com expressões e palavras em Iorubá usadas nos terreiros e comunidades tradicionais, além da realização do Encontro de Pais e Mães de Santo do Litoral.
Sobre a Organização
O Grupo Resistência de Cururupu é composto por lideranças negras, LGBTQIA+ e de terreiros. A organização atua desde 2017 promovendo eventos como a Semana da Diversidade e a Parada da Diversidade, além de apoiar terreiros na obtenção de personalidade jurídica. Integra conselhos municipais de Saúde, Mulher e Cultura, além de comissões da OAB/MA, como a Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero. O grupo também está associado a cinco terreiros e desenvolve pesquisas sobre a interseccionalidade entre raça, gênero e religiosidade.