Objetivos e público alvo
Dentre outras ações, os recursos solicitados serão utilizados para realizar rodas de conversa, seminários e uma audiência pública, fortalecendo a mobilização das comunidades e pressionando o poder público a adotar medidas concretas contra o racismo religioso. O objetivo é combater o racismo religioso e institucional contra povos de matriz africana no estado do Pará. O público prioritário são as comunidades tradicionais de terreiro, lideranças religiosas e defensores de direitos humanos, com foco em mulheres negras, jovens e LGBTQIA+.
Contexto
O racismo religioso e a intolerância contra povos de matriz africana são problemas históricos no Brasil, com casos frequentes de violência, depredação de terreiros e assassinatos de sacerdotes. No Pará, essa realidade é agravada pela falta de políticas públicas efetivas de proteção e promoção da liberdade religiosa. O projeto busca promover ações de advocacy, mobilização e diálogo com o poder público com o objetivo de preservar a cultura afro-religiosa e enfrentar essas violações de direitos.
Sobre a Organização
O Instituto Nangetu foi fundado em 2004, vinculado ao terreiro Mansu Nangetu, um espaço sagrado de preservação da tradição Bantu em Belém. A organização atua em três eixos principais: preservação da cultura afro-brasileira, assistência social a povos de terreiro e advocacy junto a instituições públicas. Integra redes como a Rede AfroAmbiental, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (RENAFRO) e o Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana (FONSAN).