Mutirão pela Cidadania

Fortalecer as ações do Conselho Ribeirinho que atende as famílias que originalmente viviam às margens do Lago de Belo Monte e tiveram que se deslocar por conta da construção da usina hidrelétrica no local. Contribuir para a formação política e maior acesso à informação a essa população, com o objetivo de reforçar a capacidade de articulação dos moradores. reforçar as ações de incidência política para apoiar o possível retorno dessas famílias ribeirinhas para seus territórios de origem. Denunciar invasões e ameaças de empresas e grupos econômicos que pretendem se apossar de forma ilegal dos bens e recursos naturais que devem estar disponíveis para os ribeirinhos, evitando, desta forma, que as terras das margens do reservatório de Belo Monte sejam alvo de especuladores e grileiros, como tem acontecido com as terras de assentamento e indígenas na região.

• Reuniões de aproximação com com as famílias ribeirinhas; 
• Oficinas de formação para as famílias ribeirinhas removidas das áreas próximas ao lago da Usina Hidrelétrica de Belo Monte; 
• Reuniões com representantes do Poder Público órgãos na cidade de Altamira para a defesa e atendimento das demandas dessas famílias

Em 2015, quando as comportas da hidrelétrica foram fechadas para a formação do lago de Belo Monte, mais de 2 mil famílias ribeirinhas ficaram desamparadas. Muitas se deslocaram para as cidades próximas para viver com parentes. Com uma tradição em articulação e defesa dos direitos das populações indígenas e povos originários ameaçados, o Movimento Xingu Vivo pretende acompanhar e dar assistência aos atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica no local. Na maior parte das vezes, essas populações não possuem experiência e subsídios para se defender contra o avanço dos agentes do poder econômico em seus territórios. Proteger os direitos dos ribeirinhos se faz urgente e necessário. É isso que o Movimento Xingu Vivo pretende articular.

O Movimento Xingu Vivo para Sempre nasceu em 2008, durante o 2º Encontro dos Povos Indígenas e Movimentos Sociais da Bacia do Rio Xingu. Desde então, tem trabalhado em defesa dos povos indígenas e da área da floresta localizada na Região da Terra do Meio e Transamazônica. Nesses 12 anos de atuação, a entidade realizou diversas mobilizações, ocupações de canteiros, articulações com comunidades indígenas de regiões próximas a outras bacias de rios, igualmente ameaçados por hidrelétricas.

Rede Faor

Repan

Fórum de Defesa de Altamira

Movimento Xingu Vivo para Sempre