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Mulheres e meninas na Ciência: lutando por uma educação mais inclusiva

Já faz muito tempo que as mulheres têm seus direitos básicos negados e o acesso à educação de qualidade é uma delas. Por exemplo, a ciência brasileira ainda é um lugar com poucas mulheres pesquisadoras em posições de liderança de projetos e laboratórios de pesquisa. 

No início da carreira científica, durante a graduação e os cursos de especialização, as mulheres estão presentes em maior quantidade ou de forma igualitária que os homens. No entanto, dezenas de barreiras são impostas quando pretendem avançar para cargos de liderança e, então, os homens dominam essas posições [1].

O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, é um dia de conscientização para abordar a diferença de gênero na educação e apoiar mais oportunidades para as mulheres cientistas. Por exemplo, ainda hoje, apenas 19% dos membros titulares da Academia Brasileira de Ciências são mulheres [2]. Para além da luta pela igualdade de gênero na educação, a data celebra mulheres e meninas que contribuíram para os campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática (STEM, em inglês). 

“Incentive as meninas de hoje a se tornarem cientistas de amanhã”

António Guterres, secretário-geral da ONU [3].

A diferença de gênero na educação

O mundo não seria o que é hoje sem as descobertas científicas feitas pelas mulheres. De Marie Curie à Bertha Lutz e Jaqueline Goes de Jesus, suas contribuições são inestimáveis. Embora diversos progressos tenham sido alcançados nos últimos anos, ainda existe uma lacuna de gênero quando se trata da educação STEM. As jovens são frequentemente desencorajadas de seguir carreiras na ciência devido à falta de recursos ou de acesso a oportunidades educacionais de qualidade, principalmente nas áreas de exatas, como engenharia e ciência da computação [4].

É por isso que o Dia Internacional da Mulher e das Meninas na Ciência é tão importante. Ele chama a atenção para essa questão e encoraja as pessoas em todo o mundo a trabalharem juntas para diminuir a diferença de gênero na educação. 

Como ajudar a diminuir a diferença de gênero na educação?

O Fundo Brasil de Direitos Humanos atua desde 2007 promovendo o respeito aos direitos humanos no Brasil: Igualdade entre as pessoas, fim das opressões e discriminações, na luta por justiça, dignidade e liberdade. A educação não é só um dos direitos que devem ser garantidos para todas e todos, mas também é um meio para alcançar os demais  direitos humanos.

Ao longo dos anos, o Fundo Brasil já apoiou dezenas de projetos e organizações que fortalecem a educação de crianças e adolescentes em todo o Brasil. É o caso do Setor de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Paraná, que combateu a violação do direito à educação infantil e beneficiou cerca de 12 mil crianças e adolescentes em idade escolar dos acampamentos do MST do estado.

Com sua doação, podemos garantir que diversas outras organizações como o Setor de Educação do MST continuem lutando por uma educação de qualidade para todas a pessoas. 

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Referência

  1. Gênero e Número. INFOGRÁFICO: Os caminhos de mulheres e homens na ciência brasileira. 2018.
  2. Gênero e Número. Pela primeira vez, mais mulheres do que homens são eleitas para a Academia Brasileira de Ciências. 2022. 
  3. ONU Brasil. Incentive as meninas de hoje a se tornarem as cientistas de amanhã, pede chefe da ONU. 2022.
  4. PUCPR. A participação das mulheres na ciência: cenário atual e possibilidades. 2022.

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