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    Direitos das populações quilombolas e tradicionais

    A arquitetura voltada aos grupos socialmente excluídos

    Cristina Camargo
    16/07/2018
    6 min
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    Iara durante Encontro de Projetos realizado pelo Fundo Brasil no final de 2017, em São Paulo (Foto: Ernesto Rodrigues)

    Universitária do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná, Iara Beatriz Pereira conheceu a Rede Puxirão de Articulação de Povos Tradicionais por meio do Encontra – Coletivo de Estudos sobre Conflitos pelo Território e pela Terra formado em Curitiba (PR). Com interesse em discutir planejamento e território junto a grupos socialmente excluídos, ela participa do projeto apoiado pelo #FundoBrasil.

    No sétimo depoimento da série #DefesorXs ela conta essa experiência.

    Confira:

    Os povos faxinalenses são um tipo de comunidade tradicional, que tem um modo de vida coletivo. As famílias que vivem nesse território das cercas e mata-burros partilham e compartilham várias áreas de plantio e animais. É uma comunidade tradicional que tem muito no sul do Brasil.

    E a Rede Puxirão de Articulação de Povos Tradicionais é fruto da articulação dos povos faxinalenses.

    Ao longo dos anos, como a identidade deles estava se perdendo, começaram a acontecer muitos ataques aos direitos.

    O projeto com o Fundo Brasil veio para buscar mudar um pouco essa situação.

    Eles dividiram o projeto em três eixos: mobilização, articulação e o embate contra as violências.

    Além das Aresurs (Áreas Especiais de Uso Regulamentado), os faxinalenses conseguiram aprovar o imposto ecológico. Mas os recursos que vêm para os municípios não são repassados. Isso tem configurado um sério problema.

    No Paraná temos muitas comunidades que compartilham o território e não só a terra. Compartilham, por exemplo, as áreas de animais, de plantios. Elas nunca tiveram uma mobilização tão grande política e ideológica talvez, por exemplo, como o MST tem.

    Estamos entrando agora em um processo em que esse edital do Fundo Brasil é extremamente importante. O processo de cartografia vem mobilizando e aumentando, por exemplo, a participação de mulheres faxinalenses, de jovens faxinalenses. Com o projeto, a gente vai conseguir atender melhor algumas demandas e partir para uma linha de uma disputa mais jurídica. A cartografia social vem ajudar muito esses grupos nesse sentido.

    Eles utilizam os mapas como mecanismo de luta, para conseguir reconhecimento do território, com relação a legislações.

    Eles estão no processo de serem reconhecidos como comunidade tradicional no Brasil, tanto quanto os quilombolas e os indígenas.  

    A Rede de Articulação está se fortalecendo.

    Sou universitária do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná e o Encontra é um coletivo do departamento de Geografia. Conheci o pessoal do Encontra antes de ser convidada para participar de um processo seletivo de bolsas. Participei das ocupações dos prédios do nosso centro politécnico e conheci muitas pessoas da geografia.

    Venho de uma área da arquitetura que é mais ligada às discussões da área da geografia agrária. Tenho bastante interesse em discutir planejamento e território justamente para esses grupos que são socialmente excluídos. E dentro do curso de arquitetura a gente não tem muito espaço para discutir isso. A gente discute mais a geografia urbana. E foi nesse processo de ocupação dos estudantes que conheci o pessoal.

    Eu não conhecia os faxinais. Antes de entrar no Encontra, sempre procurei estar em um projeto de extensão – a universidade faz sentido estando num projeto de extensão. Eu trabalhei em outro programa de extensão, só que nunca tinha trabalhado com os faxinais.

    Meus pais vêm do interior, da agricultura familiar e eu sempre tive um vínculo com a terra bastante forte. Um pouco por isso eu me direciono para a área de desenvolvimento rural.

    Acho extremamente importante estar descobrindo isso, estar entendendo esses territórios, essas territorialidades, em um momento em que eu queria até largar a faculdade justamente por causa da forma como a academia produz conhecimento, principalmente no meu curso, que é bastante elitizado e direcionado para a área urbana, não dá espaço para outras discussões.

    Acabei me frustrando muito, porque tinha escolhido o curso por causa da possibilidade do trabalho técnico numa demanda social. Queria trancar, mas acabei entrando no Encontra, comecei esse processo de cartografia social, conhecendo os faxinalenses. Me deu um impulso para querer terminar e trabalhar com esse e outros grupos.

    A gente percebe que eles têm uma demanda muito alta, por entender a legislação, os processos e como se inserir neles. O que me mais atrai são os processos metodológicos e formativos. Como a gente discute metodologias e processos de auto reconhecimento. A cartografia social também está muito na arquitetura – conseguir cartografar como a pessoa está no espaço. Isso é muito discutido na arquitetura e no urbanismo.

    De certa forma a sociedade enxerga que a arquitetura e o urbanismo não servem para outros grupos. Ainda se discute muito pouco planejamento em territórios que não sejam urbanos. E dentro da área de planejamento se discute muito legislação, como você ordena o território, o que significa isso – acho que é mais nessa perspectiva de planejadora na área de urbanismo que eu enxergo que talvez tenha um potencial para trabalhar com esses grupos.

    Dentro do curso de arquitetura eu ainda acho que há uma dificuldade muito grande em entender minha opção. É um curso com uma carga horária muito alta, pesada. As pessoas acham normal que os estudantes de arquitetura não durmam, virem noites. Os professores negligenciam muito e cobram um nível de produtividade que não corresponde. Tanto é que o curso é um dos que mais tem doenças psicológicas e depressivas. Eu mesma fiz tratamento, porque não conseguia lidar com a carga. E a academia negligencia muito, acha que não tem problema.

    Entrevista concedida a Cristina Camargo e Simone Nascimento.

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