• Conheça o Fundo
    • Conheça o Fundo Brasil
      Apoiamos a defesa dos direitos humanos no Brasil
      • Conheça a nossa missão, o nosso impacto e a equipe

        Saiba mais
      • Conheça o Fundo Brasil
    • Trabalhe conosco
      Veja as oportunidades disponíveis
      • Encontre as vagas em aberto para trabalhar no Fundo Brasil

        Saiba mais
      • Trabalhe conosco
  • Nosso trabalho
    • Nosso trabalho
      • Fortalecemos a sociedade civil organizada brasileira para a promoção e a defesa dos direitos humanos

        Saiba mais
      • Nosso trabalho
    • Apoio à Sociedade Civil
      Editais, emergenciais, cartas-convite e programas
      • Editais
        Editais
        Editais
        Editais

        Confira os editais gerais e temáticos

        Emergenciais
        Emergenciais
        Emergenciais
        Emergenciais

        Fundos de resposta rápida

        Cartas-convite
        Cartas-convite
        Cartas-convite
        Cartas-convite

        Apoios diretos para iniciativas estratégicas

        Formação e articulação
        Formação e articulação
        Formação e articulação
        Formação e articulação

        Para diálogo e aprendizado

        Monitoramento
        Monitoramento
        Monitoramento
        Monitoramento

        Acompanhamento individual a projetos

        Programas encerrados
        Programas encerrados
        Programas encerrados
        Programas encerrados

        Covid-19, Programa Rio Doce e outros

        Aliança Entre Fundos
        Aliança Entre Fundos
        Aliança Entre Fundos
        Aliança Entre Fundos

        Filantropia colaborativa

      • Programas temáticos
        Conheça nossas linhas específicas
        Labora | Trabalho Digno
        Labora | Trabalho Digno
        Raízes | Justiça Climática
        Raízes | Justiça Climática
        Conaq | Quilombos
        Conaq | Quilombos
        Apoio Emergencial
        Apoio Emergencial
        Apoio à Sociedade Civil
    • Projetos apoiados
      Saiba mais sobre projetos e organizações
      • Pesquise a lista completa ou por tema de interesse

        Saiba mais
      • Projetos apoiados
    • Mobilização
      Comunicação e captação de recursos para defesa de direitos
      • Comunicação e visibilidade
        Comunicação e visibilidade
        Comunicação e visibilidade
        Comunicação e visibilidade

        Notícias, campanhas, blog, publicações

        Captação de recursos
        Captação de recursos
        Captação de recursos
        Captação de recursos

        Nossos apoiadores e como doar

      • Mobilização
  • Como apoiar
  • Contato
    • Editais
    • Emergenciais
    • Labora
    • Doe Agora
    Doe Agora
    • Editais
      Editais
      Editais
    • Emergenciais
      Emergenciais
      Emergenciais
    Início Nosso trabalho Mobilização Comunicação e visibilidade Notícias Adolescentes viraram ‘bodes expiatórios’ na questão da violência
    Direito de Crianças e Adolescentes

    Adolescentes viraram ‘bodes expiatórios’ na questão da violência

    Cristina Camargo
    22/06/2015
    6 min
    Compartilhe

    A redução da maioridade penal foi a base de todos os assuntos debatidos no seminário “A mídia brasileira e os direitos humanos: avanços e desafios”, realizado entre os dias 16 e 18 de junho pela Andi – Comunicação e Direitos, em Brasília.

    O evento marcou os 21 anos da organização da sociedade civil que articula ações inovadoras em mídia e foi criada em 1993 como agência de notícias dos direitos da infância.

    No meio do seminário, a comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a maioridade penal aprovou o relatório que reduz de 18 para 16 anos a idade penal para crimes considerados graves. A proposta ainda precisa ser votada em plenário pelos deputados em dois turnos e, depois, no Senado, também em dois turnos.

    Como enfrentar as ameaças? Como lidar com o retrocesso?

    Questões como essas foram colocadas durante os três dias do seminário que reuniu representantes da Andi, jornalistas, especialistas, juristas e integrantes do poder público.

    “Quem constrói a distopia? E o faz com quais interesses?”, perguntou a psicóloga Cenise Monte Vicente, presidente da Assembleia Geral da Andi, logo no início do seminário. “O desafio que temos é o de não retroceder. O futuro não pode estar na cela”.

    Sem acreditar em coincidências, a jornalista Âmbar de Barros, fundadora da Andi, chamou a atenção para o fato de o evento da organização ter ocorrido no momento em que a redução da maioridade penal era debatida e votada na comissão especial da Câmara dos Deputados.

    Âmbar lembrou que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi aprovado em 1990 após uma longa luta que mobilizou muita gente.

    “Não pensava em ver essa conquista ameaçada”, lamentou.

    Emocionada, Âmbar relatou o surgimento da Andi, que começou na garagem de sua casa, em Brasília, cresceu e teve o trabalho expandido para todo o Brasil e também para a América Latina.

    Ao longo de duas décadas, analisou, foram vários os avanços no que diz respeito aos direitos das crianças e adolescentes: redução da mortalidade infantil, políticas públicas que garantem a alimentação para as crianças e vagas nas escolas. Há ainda muito o que caminhar, lembrou, citando como exemplo o fato de o nível das escolas precisar melhorar .

    “Pena é perder tempo com loucuras, insensatez”, avaliou, referindo-se ao debate sobre a redução da maioridade penal.

    Pioneirismo

    A Andi é pioneira na discussão e já lidou com outros períodos em que os defensores da redução ganharam força, como a época do assassinato do menino João Hélio, no Rio de Janeiro, em 2007. O caso teve grande cobertura da imprensa e mobilizou a opinião pública.

    Atualmente, a forte atuação do jornalismo policialesco em relação ao assunto, principalmente em emissoras de rádio e TV, é vinculada pelos movimentos sociais à aprovação de grande parte da sociedade à proposta de redução da maioridade penal.

    Sobre o assunto, o jornalista Veet Vivarta, consultor associado da Rede Andi América Latina, defendeu a capacitação dos jornalistas e também o enfrentamento legal do modelo de negócio baseado no jornalismo policialesco.

    “Já há marcos regulatórios para isso”, disse. “São violações diárias ocorrendo e uma polarização partidária nesse debate”.

    Repórter da Globo conhecido pela preocupação com as questões sociais, Marcelo Canellas contribuiu com a discussão por meio da exibição de uma de suas reportagens para o Fantástico. A matéria mostra unidades de internação em condições precárias no Brasil e também exemplos positivos de recuperação de adolescentes infratores.

    Com imagens fortes, a reportagem repercutiu entre os participantes do seminário e gerou reflexões sobre o despreparo da sociedade brasileira para dar respostas à presença de adolescentes no mundo do crime.

    Na avaliação de Marcos Fuchs, diretor de Alianças Estratégicas da Fundação Avina e ex-diretor de Planejamento da Andi, as medidas socioeducativas deixam a desejar e faltam investimentos para que a sociedade civil atue nessa área.

    “Quantas fundações estão dispostas a colocar seus recursos nessa questão?”, provocou. “É um tema espinhoso”.

    Outros especialistas, como Heloisa Oliveira, CEO da Fundação Abrinq, e Veet Vivarta, da Andi, também avaliaram que os movimentos sociais falharam ao longo dos anos em relação à questão da redução da maioridade penal.

    “Agimos para apagar incêndios e, nesse vai e vem, chegamos a esse ponto”, afirmou Vivarta.

    Retrocesso

    Para a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), ex-titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos, a aprovação da redução da maioridade na comissão especial tem impacto em tudo o que os movimentos sociais acreditam, como a Constituição brasileira e tratados internacionais assinados pelo país.

    “Estamos rompendo cláusulas constitucionais, princípios relacionados a direitos fundamentais”, disse. “O que está em jogo no Brasil são os direitos individuais. É impossível para os democratas aceitar que a Constituição de 1988 possa ser rasgada”.

    A falta de capacidade do poder público de oferecer alternativas para a juventude brasileira e o papel da mídia também foram citados pela parlamentar.

    Para ela e outros participantes do seminário, os adolescentes são tratados como bodes expiatórios na questão da violência.

     

     

    Compartilhe

    Informação

    Últimas notícias

    Saiba mais
    Notícia
    Confira os selecionados no edital Fortalecendo Trabalhadores Informais na Luta por Direitos
    Direito ao trabalho digno

    Confira os selecionados no edital Fortalecendo Trabalhadores Informais na Luta por Direitos

    30/04/2025
    8 min
    Notícia
    Aplicativo Rugido registra 160 casos de LGBTfobia em Pernambuco
    Direito à livre orientação sexual e identidade de gênero

    Aplicativo Rugido registra 160 casos de LGBTfobia em Pernambuco

    23/04/2025
    6 min
    Notícia
    Feira das Deusas: Fundo Brasil mobiliza público presente para doações via Nota Fiscal Paulista

    Feira das Deusas: Fundo Brasil mobiliza público presente para doações via Nota Fiscal Paulista

    17/04/2025
    3 min
    Notícia
    Jantar Solidário reforça apoio à luta por direitos humanos em noite marcada por compromisso coletivo

    Jantar Solidário reforça apoio à luta por direitos humanos em noite marcada por compromisso coletivo

    16/04/2025
    3 min
    Ajude a transformar nosso país!

    Ajude a transformar nosso país!

    Faça sua doação
    • Conheça o Fundo Brasil
    • Nosso trabalho
    • Como apoiar
    • Contato
    • Trabalhe conosco
    • Editais
    • Fundos Emergenciais
    • Labora
    • Política de privacidade
    • Política de cookies
    • Mapa do site
    Assessoria de imprensa
    [email protected]

    O Fundo Brasil integra a Rede Comuá - Filantropia que Transforma

    O Fundo Brasil integra a Rede Comuá - Filantropia que Transforma

    Receba notícias do Fundo Brasil. Assine nossa newsletter!

    © 2025 Fundo Brasil.
    Todos os direitos reservados