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    Marcha das Mulheres Indígenas: o empoderamento das defensoras da floresta

    Mariana
    18/09/2023
    5 min
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    Criada em 2019 para lutar pelo direito das mulheres indígenas e a preservação da cultura dos povos originários, a Marcha das Mulheres Indígenas chega à sua terceira edição com o lema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais”.

    O evento, ocorrido em Brasília entre os dias 11 e 13 de setembro, reuniu cerca de oito mil ativistas de diferentes Estados e mais de 170 territórios para a caminhada até a Esplanada dos Ministérios, reivindicando os direitos das suas comunidades e o combate à violência sofrida pelas mulheres indígenas. 

    Foto: Juliane Yamakawa / Acervo Fundo Brasil

    A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) define o evento como um poderoso apelo por direitos iguais para as mulheres indígenas e para exigir acesso a cuidados de saúde de qualidade, educação e oportunidades de subsistência, além do fim das violências sofridas por essa parcela da população. Ações  como a marcha visam promover o enaltecimento das ativistas, uma vez que muitas ainda não se reconhecem como atuantes da linha de frente do movimento.

    Melina Risso, diretora do Instituto Igarapé, nomeia essas mulheres como “população invisível”, uma vez que elas mesmas não se reconhecem como atuantes e pertencentes ao movimento: “muitas delas enxergam como um trabalho parte do seu cotidiano, e por isso não se colocam como ativistas. Também tem a ver com um problema cultural sobre as expectativas que se tem sobre o papel da mulher. A voz dessas mulheres acaba calada em muitas situações”. 

    Nos últimos tempos, houve um crescimento significativo da mobilização e mais representatividade das mulheres, integrantes das comunidades ancestrais, em posições de poder, gerando perspectivas positivas para o futuro da causa indígena. “Mas já vimos que nossa presença no Congresso Nacional faz muita diferença. É importante ampliarmos nossas vozes nesses espaços de elaboração de política e onde temos visibilidade para nos posicionarmos sobre a realidade indígena” afirma Sônia Guajajara, Ministra dos Povos Originários.

    Nações em Brasília pelas mulheres indígenas

    Além das brasileiras, ativistas originárias de outros países como Peru, Estados Unidos, Malásia, Rússia e Nova Zelândia marcaram presença para enfatizar a universalidade das lutas enfrentadas pelo movimento, principalmente quando se trata de agressões por conta da etnia e gênero. Segundo o estudo “Somos Vitórias-Régias”, lançado pelo Instituto Igarapé, laboratório de ideias brasileiro destinado a produzir conhecimentos sobre questões emergentes, em agosto de 2023, dos 287 perfis analisados pertencentes a comunidades ancestrais na Amazônia do Brasil, Colômbia e Peru, quase 50% já foram agredidas entre 2020 e 2021. As ativistas brasileiras declaram a violência psicológica como a mais recorrente (30%) e uma parcela afirma já ter sido vítima de agressão física (5%). 

    Foto: Juliane Yamakawa / Acervo Fundo Brasil

    Os registros são alarmantes e um dos principais fatores de preocupação para defensores do meio ambiente. De acordo com o relatório da ONG Global Witness, 227 ativistas do meio ambiente foram assassinados em 2022, entre eles, 165 casos aconteceram na América Latina, região considerada atualmente como a mais perigosa para ambientalistas devido ao garimpo ilegal e falta de regulamentação para demarcação de terras. 

    A marcha proporcionou o fortalecimento da causa a partir de uma programação vasta que contempla divulgação de trabalhos de defensoras ancestrais, troca de experiências e conhecimentos sobre igualdade de gênero, demarcação de terras e políticas públicas eficazes para os povos originários.

    Os três dias de mobilização foram encerrados com uma leitura do documento final, estruturado pelas defensoras representantes de 172 povos originários, com exigências sociais e econômicas que envolvem mais políticas públicas eficazes para a proteção das ativistas e de suas respectivas comunidades e terras para as próximas gerações.

    O cenário de reivindicações e urgências exige uma participação ativa da sociedade e iniciativas públicas e privadas em prol da defesa e proteção das mulheres indígenas. O Fundo Brasil de Direitos Humanos mantém iniciativas para apoiar organizações e lideranças indígenas. Dentre as ações estão os editais, como por exemplo, o “Em Defesa dos Direitos do Povos Indígenas”; a promoção de oficinas com os grupos apoiados; e o Apoio Emergencial para organizações indígenas na Amazônia Brasileira – SOS, que conta com parceria estratégica e operacional da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). 

    Conheça mais sobre as organizações apoiadas pelo Fundo Brasil aqui e saiba como apoiar essa causa.

     

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