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Notícias

As mulheres indígenas podem mudar o cenário de preconceito

A líder Kaiulu Yawalapiti conta sua trajetória de defesa dos direitos das mulheres no Xingu

18 abril 2018

- por Cristina Camargo -

Kaiulu Yawalapiti em encontro de projetos realizado pelo Fundo Brasil em dezembro de 2017 (Foto: Ernesto Rodrigues)

Toda vez que ouve mulheres xinguanas preparadas para as articulações em defesa de seus direitos, a líder indígena Kaiulu Yawalapiti sente que sua insistência vale a pena. Ela é a idealizadora da Associação Yamurikuma das Mulheres Xinguanas e precisa resistir a muitas barreiras para seguir em frente.

A associação é apoiada pelo Fundo Brasil por meio do projeto “Kujâmerera jemojê´engap wa´angawa rehe”, selecionado no edital Combate à violência institucional e à discriminação – 2017, com o objetivo de fortalecer a atuação das mulheres xinguanas na defesa de seus direitos, promovendo um trabalho educativo de formação e informação e quebrando o tabu sobre o tema da violência virtual.

O depoimento de Kaiulu é o primeiro da série #Defensorxs, que o Fundo Brasil começa a divulgar hoje em seu site e redes sociais.

Acompanhe:

“Sou a fundadora da associação e hoje atuo como presidente também. A associação foi criada em 2009. A gente viu que precisava de uma organização de mulheres no Xingu. Não que a gente não tenha organização social, mas precisava de uma organização de mulheres, com um espaço para discutir o que elas pensam, o que as afeta diretamente. E também porque a gente não tem espaço no meio dos homens.

Hoje discutimos o que pensamos, por exemplo, sobre alcoolismo, prostituição, lixo não orgânico nas aldeias, discutimos várias coisas dentro do nosso espaço.

Uma das coisas que conquistamos durante oito anos é uma roda de conversa. Percorremos umas dez aldeias no Alto, Médio e Baixo Xingu. Fomos ouvir as mulheres, como elas querem que a associação trabalhe com elas.

Fomos ouvindo cada povo – trabalhamos com 16 povos diferentes, com línguas diferentes. Conseguimos alcançar a nossa meta que é falar da nossa associação, o que ela pode fazer.

Vejo uma força interna das mulheres, a gente pode mudar o cenário que hoje é preconceito.

Acham que a gente não pode falar, que mulher não tem o direito de falar. Mas isso me dá coragem. Porque eu vejo que as mulheres, com essa roda de conversa, hoje sabem se expressar, falam em público, falam o que pensam.

A gente mostra que não viemos para competir por espaço. Viemos para contribuir com a nossa opinião, como a gente pode enfrentar os problemas que afetam diretamente as comunidades.

Sempre me incomodou a falta de mulheres dentro das reuniões dos homens. Eu via que não tinha participação. Quando eu tinha 18 anos, isso já me incomodava muito.

Isso ficou na minha cabeça. Tive que falar para o meu marido: não concordo com isso e quero mudar esse cenário.

Fui participar de um encontro de mulheres em Cuiabá. Voltando de lá, juntei algumas mulheres, falei sobre o que foi discutido, que eu tinha a mesma ideia, que precisávamos nos organizar. Elas gostaram e eu disse que a gente tinha que levar isso para a base, dentro do Xingu. Conversar com todas as etnias.

Fizemos um encontro em 2013 com 320 mulheres numa cidade chamada Canarana. E lá começamos a explicar para as mulheres e ouvir. As mulheres sugeriram que fizéssemos a roda de conversa em todas as aldeias. Fizemos e depois recebemos o primeiro apoio, pelo Fundo Elas, para realizar um grande encontro das mulheres para discutir vários temas, como uso de imagem, prostituição, segurança alimentar. Foram 300 e poucas pessoas, de várias etnias, até mulheres fora do Xingu.

E depois ganhamos prêmios da área cultural. E agora, ganhamos esse apoio do Fundo Brasil. Um apoio que veio no momento mais crítico que vivemos.

Vivemos um momento muito difícil e, com o apoio, vamos conseguir realizar a nossa roda de conversa, que é demanda das mulheres, elas pediram. É uma grande vitória.

Quanto mais falam que a mulher está perdendo tempo, mais me dá mais vontade de mostrar que somos capazes de mudar o cenário para melhor.

Hoje as mulheres indígenas precisam muito de informações, formações. Nosso objetivo é empoderar as mulheres para que elas possam ter opinião própria e falar dos seus problemas. Esse é o meu desafio: ver as mulheres empoderadas.

Antes de a gente ter uma organização, as mulheres indígenas do Xingu não conseguiam se expressar em público. Recentemente, formamos uma turma de mulheres jovens. Com esse trabalho, vi essa turma se expressar, ter a sua opinião própria, discutir o futuro do Xingu.

Isso é muito gratificante. Ver as jovens falarem o que pensam em público, uma coisa que antes não tinha.

Posso dizer que as mulheres xinguanas tiveram avanço. Para mim, o resultado é isso.”

Acompanhe a série #DefensorXs em nossas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter.

Entrevista concedida a Cristina Camargo e Simone Nascimento

« Série do Fundo Brasil conta histórias de #DefensorXs dos direitos humanos
Grupo Dignidade ressalta a importância da litigância estratégica »

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