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    Notícias Gerais

    Elas são linha de frente na luta pelos direitos humanos

    Cristina Camargo
    07/03/2018
    10 min
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    O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste #8DeMarço, é um momento importante para reflexões sobre os avanços e as conquistas que ainda precisam ser alcançadas. Na luta pelos direitos humanos, as mulheres têm papel fundamental.  Elas estão na linha de frente, são a força motriz das mobilizações que fazem o país avançar nas causas sociais. Também são elas que resistem nos momentos de retrocessos.

    Desde o início de sua trajetória, há onze anos, o Fundo Brasil apoia organizações, grupos e coletivos liderados por mulheres que brigam diariamente por uma sociedade igualitária, sem opressão e violência. Lutam por elas mesmas, por suas filhas e filhos, por seus companheiros e companheiras, mães e pais. Por todas e todos.

    Aqui, algumas histórias desse protagonismo feminino apoiado pelo Fundo Brasil:

    “A gente pode ir andando e chorando. Porque a vida não para” – Maria Teresa Ferreira, do Momunes (Foto: Ernesto Rodrigues)

     

    Maria Teresa, do Momunes

    Maria Teresa Ferreira, do Momunes (Movimento de Mulheres Negras de Sorocaba), costuma se apresentar como mãe do Davi.

    Ela explica:

    “Descobri que ser mãe de um menino, e um menino negro, tem um peso muito importante na minha vida. Porque a gente vive hoje o genocídio da juventude negra. Meu filho, apesar de ser muito pequeno, já é estatística. Isso me fez despertar para a importância de educar um filho, de ser mulher negra e educar um filho negro”.

    No Momunes, Maria Teresa desenvolve o projeto “Enfrentamento da Violência Doméstica e os aspectos jurídicos da Lei Maria da Penha como instrumento de defesa, garantia e valorização da vida”.  A proposta tem um recorte voltado às mulheres negras, mas abrange todas as mulheres.

    O cotidiano dela é muito parecido com o de milhões de mulheres brasileiras: a mãe de Davi divide as horas do dia entre o empreendedorismo em uma pequena empresa de alimentos, o ativismo, os cuidados com o filho, a casa e os pais.

    A violência institucional fez Maria Teresa perceber a necessidade que as mulheres têm de se organizar para dizer bem alto: “Do jeito que está, não dá”.

    Ela conheceu o Momunes quando tinha 18 anos. O movimento, fundado por Maria José Lima, a Mazé, começou com um coral formado por mulheres negras e hoje atua na defesa de políticas públicas e trabalho de acolhimento.

    Utiliza o diálogo como estratégia para as ações junto a mulheres fragilizadas e que, muitas vezes, precisam ser ouvidas, antes de qualquer outra coisa.

    “A gente quer empoderá-las a partir da lei. Não adianta falar: ele não pode te bater. Ele não pode te bater por isso aqui que está na lei”, relata.

    Da irmã, ela costuma ouvir que é durona, por causa de seu jeito prático de lidar com o dia a dia. Não é bem assim. Maria Teresa chora, mas do seu jeito.

    “A gente pode ir andando e chorando. Porque a vida não para. E conforme você vai andando e chorando, seca a lágrima e vai ressignificando a sua dor”.

    “Usamos a comunicação para fazer incidência política, para ressignificar as nossas lutas” – Leila Barreto, do Gempac (Foto: Ernesto Rodrigues)

    Leila Barreto, do Gempac

    Nascida em Belém do Pará, Leila Barreto é filha de uma prostituta pioneira no movimento de articulação das trabalhadoras do sexo. Desde a juventude ela contribui com a causa e, ao longo dos 52 anos de idade, assumiu a tarefa de combater os estigmas que marcam a profissão.

    “Tenho outras experiências profissionais, principalmente no trabalho de educação. Mas o ativismo no movimento de puta faz parte da minha história de vida. É um compromisso que sinto de dar visibilidade ao que tem sido feito”, diz.

    Leila conta que o movimento de prostitutas tem um histórico de três décadas na construção de políticas públicas.

    A partir de um projeto apoiado pelo Fundo Brasil em 2011, o “Zona de Direitos”, o Gempac avaliou suas questões e lutas, refletiu sobre conquistas e derrotas e encontrou uma ferramenta importante para seguir em frente: a comunicação.

    “Usamos a comunicação para fazer incidência política, para ressignificar as nossas lutas e principalmente mudar essa ideia tão negativa sobre a prostituição no Brasil”, afirma.

    No momento, o Gempac é apoiado por meio do projeto “Zona Legal: futuros feministas e de direitos das trabalhadoras sexuais brasileiras”, que tem o objetivo de implementar experiências de ativismo jurídico alternativo e intervenção legal junto a mulheres trabalhadoras sexuais cis e transgêneros na região metropolitana de Belém e formar agentes em gênero e direitos no trabalho sexual.

    “A gente luta pela regulamentação da dignidade do trabalho e outras questões, mas também temos reforçado muito essa afirmação de uma existência política”, conta.

    De acordo com Leila, o estigma cala muitas trabalhadoras sexuais e faz com que elas não reconheçam as ações sociais que protagonizam. Elas se calam, reforça a ativista, para poupar seus filhos, clientes, companheiros e pessoas com quem se relacionam.

    “A prostituta existe, a família da prostituta existe e, além de exitir, a gente tem um papel a cumprir. Não somos nenhum risco à sociedade”, completa.

    “Quanto mais falam que a mulher está perdendo tempo, mais me dá vontade de mostrar que somos capazes” – Kaiulu Yawalapiti – Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas (Foto: Ernesto Rodrigues)

     

    Kaiulu Yawalapiti – Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas

    Ao perceber que a luta das mulheres não tinha espaço nos movimentos liderados por homens, Kaiulu Yawalapiti fundou a Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas, em 2009.

    “A gente viu que precisava de uma organização de mulheres no Xingu. Para que a gente tivesse um espaço legal para as mulheres discutirem o que pensam, o que as afeta diretamente”, explica. “Hoje a gente discute o que pensa, por exemplo, sobre alcoolismo, prostituição, lixo não orgânico nas aldeias. Discutimos várias coisas dentro do nosso espaço”.

    Kaiulu cita como uma das conquistas mais importantes a realização de rodas de conversa. Por causa dessa atividade, ela vê mulheres empoderadas para falar em público, expressar o que pensam e o que querem.

    Nessa jornada, a líder indígena enfrenta preconceitos e opressões, mas tem muita força para continuar.

    “Quanto mais falam que a mulher está perdendo tempo, mais me dá vontade de mostrar que somos capazes de mudar o cenário para melhor”, afirma.

    O Fundo Brasil apoia o projeto “Kujâmerera jemojê´engap wa´angawa rehe”, realizado pela Associação Yamurikumã das Mulheres Xinguanas. A proposta é fortalecer as mulheres xinguanas na defesa de seus direitos, promovendo um trabalho educativo de formação e informação e quebrando o tabu sobre o tema da violência virtual.

    “Vivemos um momento muito difícil. O Fundo Brasil apoiou nosso projeto no momento certo. Vamos conseguir realizar a nossa roda de conversa. É uma grande vitória”, relata.

    “A partir do momento em que a pessoa encontra um apoio, ela consegue sofrer menos” – Ana Cristina Carvalho de Oliveira, da Associação de Bem com a Vida (Foto: Ernesto Rodrigues)

    Ana Cristina Carvalho de Oliveira – Associação de Bem com a Vida

    Há duas décadas, Ana Cristina Carvalho de Oliveira levantou a bandeira da luta contra as violações de direitos das pessoas que vivem com HIV/Aids. Enfrentou muitas resistências e preconceitos em Boa Vista, Roraima, onde vive. Ela é a fundadora da ABV – Associação de Bem com a Vida, apoiada pelo Fundo Brasil por meio do “Projeto Buritis – Buscando Unir Resistências, Informações, Trabalho, Ideias e Saúde na Tríplice Fronteira”. O objetivo é articular e construir uma rede de discussão, atuação e promoção de direitos humanos, com ênfase em direitos sexuais e reprodutivos, saúde, educação e prevenção.

    “A gente vê todo dia os direitos sendo quebrados. Prefeitura jogando para o Estado, o Estado jogando para a Prefeitura”, aponta.

    Ana Cristina virou uma ativista após descobrir ser HIV positiva, ouvir um diagnóstico fatal, superar o medo e a revolta e encontrar apoio. Descobriu a diversidade e se engajou na luta por garantia de direitos. Está bem e cada vez mais forte para seguir em frente.

    “No começo o diagnóstico foi um sofrimento muito grande e só quando me juntei a outras pessoas é que vi que a vida continuava”, diz. “A partir do momento em que a pessoa encontra um apoio, ela consegue sofrer menos. É isso que a gente faz”.

    Para conhecer outras histórias de projetos apoiados, acompanhe a série Todos os Direitos para as Mulheres nas nossas redes sociais.

    #2018ComTodosOsDireitos  #MêsDasMulheres #8DeMarço

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