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    Enfrentamento ao Racismo

    Associação Negros Feliciano do Alto organiza diferentes ações na luta pelos direitos quilombolas

    Mariana
    22/06/2023
    7 min
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    Dona Daza, integrantes da Associação Negros Feliciano do Alto e a assessora de projetos do Fundo Brasil, Mayana Nunes. Foto: Mariana Rodrigues/ Acervo Fundo Brasil

    “Eu sempre digo pra todo mundo, pra gente viver o presente, a gente tem que fazer homenagem ao passado, porque sem a história de toda a nossa vida, o que somos nós?”

    Essa é a receita utilizada por Maria de Fátima Gomes, conhecida dona Daza, há 67 anos para existir e lutar por melhores condições de vida para ela e os quilombolas na comunidade de Sobrado, no município de Portalegre, Rio Grande do Norte.

    Em visita de monitoramento, realizada pela equipe do Fundo Brasil de Direitos Humanos, em 25 de abril, dona Daza e outros integrantes da Associação Negros Feliciano do Alto – ANFA contaram como os quilombos, mesmo com os desmontes de direitos fundamentais, têm vivido ao longo dos tempos e preservado sua cultura, suas raízes e estão resistindo no território para fazer do quilombo um local de oportunidades para as crianças, os jovens e os anciãos, também.

    Sede da ANFA, no Quilombo de Sobrado, em Portalegre/RN. Foto: @quilombodosobrado

    Lutas e conquistas ao longo do tempo

    Dona Daza, mulher negra, cordelista e contadora de história, reconstrói as vivências na comunidade. Ela é a presidente da ANFA. A Associação foi fundada em 2007, logo após o reconhecimento da fundação Palmares, ao titular a comunidade como remanescente de quilombos.

    “Com o reconhecimento em mãos, a comunidade começou a enxergar que seria necessário criarmos uma associação para lutar por mais políticas públicas e para defender nossos outros direitos. Então partimos para colocar nossa vontade em prática”, explica Aércio Gomes, integrante da organização.

    Logo após a decisão, a comunidade se reuniu, juntou os recursos que tinha e, em dois dias, deu início aos primeiros passos para a criação da associação.

    Dona Daza relembra que uma das primeiras conquistas enquanto organização foi conseguir uma cabine telefônica para comunicação. “Isso era coisa que só os centros urbanos tinham. Na época foi algo muito importante”.

    Desde sua fundação, a Associação Negros Feliciano do Alto trabalhou seus projetos de combate ao racismo sem nenhuma estrutura de espaço, de infraestrutura ou de recursos tecnológicos.

    Mesmo que distante 400 km da capital Natal, e sem apoio do poder público local para as demandas da comunidade, a associação foi ganhando força, foi fortalecendo a identidade racial dos quilombolas e conquistou a maior creche da zona rural do município, o maior colégio de ensino fundamental e um posto de saúde equipado com médico uma vez por semana.

    Além disso, a associação se consolida hoje em dia no território como um local de luta e de resistência, por meio da realização de ações comunitárias que beneficiam a todos os negros e todas as negras que ali residem.

    Reforma e ampliação da sede da Associação Negros Feliciano do Alto. Foto: @quilombodosobrado

    O apoio para a sede da ANFA

    No entanto, o sonho de ter a sede própria ainda não havia conseguido sair do papel. O endereço e o espaço já existiam, mas sem qualquer estrutura.

    O apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, por meio do edital Enfrentando o Racismo a partir da Base 2022, foi voltado para o fortalecimento institucional da organização para duas ações: reforma do espaço físico da sede, e a aquisição de mobília e eletrodomésticos para o local.

    “A gente conseguiu fazer a nossa sede ficar reformada e linda. Dá orgulho de ver! Isso faz a gente ter mais tranquilidade para lutar por outras necessidades mais importantes para o nosso povo. O Fundo Brasil potencializou o nosso trabalho”, disse dona Daza. “A gente conseguiu reformar o espaço do Coletivo Amélias também. Agora as mulheres da nossa comunidade têm o espaço voltado para costura para trabalhar”.

    O coletivo de mulheres, batizado de Amélia, que se organiza através de uma pequena fábrica de costura, também debate o machismo e a autonomia feminina, na própria comunidade, em rodas de conversa e atividades pela região. “O nome do grupo é uma homenagem à dona Amélia, uma das anciãs mais antigas do Quilombo de Sobrado, que morreu em 2018, aos 108 anos de idade”, diz Aércio.

    Entre jovens, adultos e idosos, a associação atende mais de 80 pessoas pertencentes a cinco comunidades quilombolas.

    E, segundo Daza, todas as decisões e o jeito de fazer da comunidade parte sempre das mulheres do quilombo. “Tudo aqui é feito pela gente. Tanto que a organização é estruturada por nós, mulheres. A gente, melhor do que ninguém, sabe dos desafios do nosso território. E os homens aqui sabem disso”.

    Quilombo de Sobrado

    A comunidade Quilombola do Sobrado, está localizada no município de Portalegre, a seis horas de distância da capital Natal. É uma das 04 (quatro) comunidades quilombolas que tem a certificação da fundação Palmares, juntamente com as comunidades Pêga, Arrojado e Lajes.

    Integrante do Coletivo Amélias, da ANFA, em atividade de costura. Foto: @quilombodosobrado

    De acordo com Aércio, o quilombo de Sobrado surgiu por volta dos anos de 1700 a 1800, a partir de um casal que fugiu das fazendas do município de Apodi. “Eles se esconderam no ponto mais alto de Portoalegre. Do casal, Feliciana e Francelino, nasceram oito filhos e deles foi surgindo o território de Sobrado. O nome vem do engenho construído pelos seus primeiros moradores e que nele havia um sobrado”.

    A vida no quilombo é simples, mas cheia de riquezas que ninguém conseguirá tirar de seus quilombolas. Dona Daza faz questão de rememorar as lutas e as preservar as farturas culturais para que as gerações presentes e futuras ajudem a preservar esses tesouros.

    “A gente continua com nossos costumes, cuidando da nossa terra, nossa agricultura, mantendo o nosso jeito de viver  e se cuidar em comunidade. Se deixar, o pessoal de agora só se preocupa com o presente e o futuro, mas nós tivemos um passado, que foi de luta, mas foi gostoso. Era simples, mas não era pobre. Sempre teve muita luta e é isso que precisamos valorizar”, finaliza.

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