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    Notícias Gerais

    Comunicar em redes de direitos humanos: avanços e desafios

    Cristina Camargo
    07/11/2014
    9 min
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    Analisar o processo de construção e implementação dos planos de comunicação de redes. Esse foi o objetivo da “4ª Oficina de Redes – Avaliando Processos”, realizada entre os dias 3 e 5 de novembro, em São Paulo, e que contou com a presença de lideranças de organizações e movimentos sociais de todas as regiões do país.

    A iniciativa faz parte do projeto “Fortalecendo o protagonismo de redes e articulações na promoção de direitos humanos no Brasil”, realizado pelo Fundo Brasil, com o patrocínio da Petrobras. Nessa oficina, foram analisadas as atividades desenvolvidas pelo projeto, que é composto por militantes que atuam em temas como o enfrentamento ao genocídio da juventude negra, à violência contra as mulheres e a população LGBT, a proteção de defensores(as) de direitos humanos ameaçados(as), a defesa do direito à terra e ao território (comunidades quilombolas e povos indígenas) e promoção do direito à cidade (impacto adversos das realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil).

    A coordenadora executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, Ana Valéria Araújo, abriu as atividades da Oficina destacando a importância de trabalhar em conjunto. “Estamos fechando o primeiro ciclo de um projeto que trabalha direitos humanos e ajuda a fortalecer a articulação de redes”, disse ela. “E nós definimos, desde o princípio, uma oficina em conjunto com todos os movimentos sociais. Agora que se encerra o ciclo de oficina, é hora de avaliarmos as atividades”.

    Nos primeiros dois dias de oficina, integrantes das seis redes participantes apresentaram e analisaram seus planos de comunicação e produtos. Para Maira Felina da Silva Pereira, indígena do povo Wapixana (RR) e integrante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), um dos principais avanços na comunicação foi o fortalecimento de plataformas locais de produção de notícias e o contraponto à mídia tradicional.

    “As oficinas reforçaram o trabalho comunicacional entre as organizações que compõe nossa rede, intensificando a utilização de novas mídias como ferramentas de divulgação”, analisou Maira. “Além disso, diversificou o apoio de outras organizações para a causa indígena e reforçou a necessidade de formar comunicadores indígenas. Por isso, é importante darmos continuidade aos trabalhos desenvolvidos durante essas quatro oficinas”.

    Lula Rocha, um dos representantes da rede de “Enfrentamento ao Genocídio da Juventude Negra”, avalia que as atividades desenvolvidas nas oficinas ajudaram na apropriação de novas ferramentas para a militância. “O que propomos não é nada de novo: é a denúncia do racismo. Mas, dentro dessa campanha, tivemos condições de nos apropriar das ferramentas de comunicação para fortalecer as lutas que o movimento negro já vem fazendo”.

    “Um dos nossos desafios, além de dar visibilidade aos casos de defensores e defensoras ameaçados, era fazer com que as pessoas se identificassem com um (a) defensor (a)”, afirma Anderson Moreira, da Plataforma Dhesca, que compõe a Campanha Somos Todxs Defensorxs. “Uma pessoa que defende o direito de moradia, saúde, educação também é defensora dos direitos humanos”. Segundo Anderson, essa identificação ainda não conseguiu grandes progressos, porém a rede avançou quanto à “incidência política” e articulação com outros grupos.

    Já para Iara Moura, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, que também faz parte da Campanha Somos Todxs Defensorxs, o grande desafio foi produzir uma comunicação, ao mesmo tempo alternativa e popular, sem aporte financeiro. “Trabalhamos com meios alternativos, com vídeos e mídias sociais para tentar chegar às pessoas, enfrentando o que chamamos de ‘discurso único’: o veiculado pelas grandes corporações de mídia, que criminalizam o (a) defensor (a) de direitos humanos”. Segundo Iara, o primeiro ano da rede representou a busca de uma aproximação política e, daqui em diante, a expectativa é de que as atividades e os produtos ganhem mais espaço.

    “A avaliação que fazemos é que, com um plano definido, organizado e pensado estrategicamente, podemos fazer a diferença em um processo de organização e mobilização”, avaliou Rosilene Wansetto, da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (ANCOP). “Para nós, é essencial refletir a comunicação a partir dos atores sociais que estamos querendo atingir. Vamos, então, elaborar um plano de comunicação para denunciar o modelo de cidade que está se consolidando no Rio de Janeiro com os Megaeventos”, exemplificou.

    Tânia Chantel, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), da rede de Enfrentamento às Violências de Gênero, analisou que as trocas de experiências e ideias foram cruciais para o sucesso das oficinas. “A partir do momento que compreendemos a linha de atuação de cada movimento, nos desafiamos a levar uma pauta conjunta e diversificada. Portanto, acredito que um dos nossos maiores ganhos foi fazer um intercâmbio de pautas entre as próprias redes”.

    Para Isabela da Cruz, uma das integrantes da Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ), as oficinas levaram as redes a refletirem sobre importância de comunicar, não somente externamente, mas também entre os membros da própria organização. “Foi importante estarmos sempre em diálogo, trocando mensagens, fortalecendo as redes e replicando nossa campanha para que outros movimentos sociais, o Quilombo e a sociedade civil tivessem acesso”, destaca Isabela. E conclui: “além disso, percebemos a importância de estarmos nessas linhas de atuação da comunicação para pautar lutas, mas, sobretudo, para construir um canal de diálogo mais prático entre as comunidades quilombolas”.

    Avaliação

    No último dia da oficina, os(as) participantes se dividiram em grupos compostos por representantes das diferentes redes para debaterem sobre os principais pontos de suas campanhas de comunicação. Os critérios de avaliação foram referentes ao conteúdo, ao público-alvo e à relação com organizações do campo dos direitos humanos.

    “A definição dos conteúdos não foi fácil, porque havia questões que precisavam ser acordadas pelos diferentes movimentos das redes”, exemplificou Argemiro Ferreira, integrante da ANCOP. “Mas este problema foi superado na medida em que se compreendeu que havia um projeto comum à rede e que o lugar aonde queríamos chegar era maior do que divergências que poderiam nos dividir”.

    Além da atividade que envolveu o compartilhamento de experiências entre campos distintos da garantia de direitos humanos, cada campanha apresentou sua proposta de linha do tempo evidenciando as principais alterações em suas práticas de comunicação a partir da participação no projeto.

    “Foi muito interessante conseguirmos comunicar e expandir a campanha contra o racismo para além do genocídio da juventude negra”, lembrou Samoury Mugabe, da campanha de Enfrentamento ao Genocídio da Juventude Negra. “Neste sentido, evidenciamos que ele [o racismo] está presente, também, na não-demarcação de terras indígenas e quilombolas e no atendimento de saúde precário dado às mulheres negras”.

    Após os (as) participantes ressaltarem a importância da articulação entre os movimentos e as redes de diferentes áreas e temas, o presidente do Fundo Brasil, Sérgio Haddad, concluiu a 4ª Oficina de Redes ressaltando a superação de nossas expectativas quanto à realização do projeto: “Quebramos a cabeça e chegamos a este modelo de projeto que funcionou muito bem por causa de vocês [representantes] e pela qualidade do trabalho das redes. É muito importante a atuação destes movimentos, principalmente, em um país onde os direitos são constantemente violados”.

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