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    “O mais importante é o que a gente conquista”

    Cristina Camargo
    28/08/2018
    6 min
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    Ana Cristina em Encontro de Projetos realizado pelo Fundo Brasil no final de 2017, em São Paulo (Foto: Ernesto Rodrigues)

    A ABV (Associação de Bem com a Vida) foi fundada em 2012 em Boa Vista (RR) com o objetivo de proporcionar o compartilhamento de experiências, a disseminação de informações e a melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids, além de promover a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

    Uma tarefa nada fácil, como conta Ana Cristina Carvalho de Oliveira, a fundadora da ABV. A associação é apoiada pelo Fundo Brasil por meio do Projeto BURITIS – Buscando Unir Resistências, Informações, Trabalho, Ideias e Saúde na Tríplice Fronteira.

    Ana Cristina fala sobre conquistas e desafios no décimo depoimento da série #DefensorXs, realizada pelo Fundo Brasil.

    Confira:

    Eu sou Cristina, que se descobriu HIV positiva há 20 anos. E levantei a bandeira primeiramente da luta contra a Aids. Que tem tudo a ver com direitos humanos. Só me dei conta disso após o diagnóstico por HIV. Até então vivia uma vida comum.

    O vírus do HIV entrou na minha vida assim, para ter que discutir direitos, para entender essa diversidade toda. E ir para outra linha, não da caridade – a qual eu era na igreja. E sim na questão da garantia dos direitos mesmo e de entender toda essa diversidade que existe, respeitar e estar junto somando nessa luta.

    O diagnóstico no começo foi um sofrimento muito grande e só quando me juntei com outras pessoas é que vi que a vida continuava. Sou fundadora da primeira ong de Aids no Estado de Roraima. Quando a gente fundou a instituição, tivemos que falar sobre todos esses temas: de garantia de direitos, de diversidade.

    No início de nossa instituição, a gente andava em grupo. Eu andava com uma travesti, então fui taxada: “Olha, ela é a puta e a outra é a travesti”.

    Boa Vista é uma cidade muito pequena – e na cidade pequena o preconceito grita e a modernidade não está. Tudo chega lá com muita demora. Com o diagnóstico de HIV, tive que passar por todas essas fases. Primeiramente, fui ajudada. Num primeiro momento, o HIV foi a pior coisa do mundo. Depois eu só me fortaleci, venho me fortalecendo a cada momento.

    Em relação ao HIV, 20 anos depois, claro que as coisas agora estão muito mais fáceis. Na questão de negros, índios, quilombolas a gente sabe que não melhorou quase nada. Existe uma luta grande que a gente tem que fazer parte, para que minimize e nossa voz possa ser ouvida.

    Roraima é o menor estado do Brasil, fica lá no Norte, na divisa com a Venezuela e com a Guiana Inglesa. E um dos direitos que estão pautados hoje é a vinda dos venezuelanos, diante da crise da Venezuela. A gente vê todo dia os direitos sendo quebrados – prefeitura jogando para o Estado, o Estado jogando para a prefeitura. Profissionais do sexo tomaram conta da cidade e tudo de forma desorganizada.

    Falamos agora para que o Estado, o Município e as coordenações de Aids façam um trabalho. É um público que fala diferente, um público que às vezes a gente não consegue atingir, pelo espanhol. A gente precisa sinalizar, pensar em alguma coisa bem específica para esse público que está colocado lá.

    Deu um boom de uma hora para outra lá.  A cidade mudou completamente, da noite para o dia.

    A gente luta o tempo todo dentro da instituição. A gente garante o direito ao INSS, explica para as pessoas, a gente briga muito com o estado e município na questão do serviço prestado. Isso aí o tempo todo a gente vive em cima disso. A gente entra no Ministério Público, nossa instituição tem assessoria jurídica, psicológica e social.

    Imagina uma cidade pequena, onde quase todo mundo se conhece. A pessoa que descobre o HIV, se ela for começar o tratamento no bairro dela, vai ser apontada. Porque a vizinha trabalha no posto, por exemplo. Então a gente vive lutando contra isso tudo. A vida inteira. E é muito presente numa cidade pequena.

    A questão da religião é muito imposta também. É uma cidade muito religiosa, principalmente de evangélicos. A gente já ouviu de tudo.

    O preconceito começou por mim mesma. Eu não me aceitava como soropositiva. Preferia dizer que tinha câncer. Foi muito difícil no começo. Mudei a partir do momento em que conheci uma outra mulher que tinha HIV e estava bem, tinha um cabelão. 

    A partir do momento em que a pessoa encontra um apoio, ela consegue sofrer menos. E é isso que a gente faz dentro de nossa instituição. Com grupo de autoajuda, adesão ao tratamento, para que a gente possa minimizar o sofrimento das pessoas que chegam. Para que o mais rápido possível ela saia daquela clausura, do preconceito e levante a bandeira.

    Eu vi que existiam outras pessoas e eu não estava só. Me indicaram outra pessoa e quando cheguei ela era linda. Aí pensei: não vou morrer não. Vou é ficar viva.

    O mais importante hoje é o que a gente faz, o que a gente venceu, o que a gente conquista.   

    Entrevista concedida a Cristina Camargo e Simone Nascimento.

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