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    Notícias Gerais

    Com a força da mulher negra, Terlúcia vai à luta todos os dias

    Cristina Camargo
    11/07/2017
    6 min
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    Terlúcia Silva, da Bamidelê, durante uma atividade da organização: ativista desde cedo (Foto: arquivo pessoal)

    A consciência de raça chegou muito cedo à vida de Térlúcia Maria da Silva, da Bamidelê – Organização de Mulheres Negras na Paraíba. Foi quando ela ainda cursava o ensino fundamental e concluiu que sua trajetória seria de luta.

    “Não me conheço fora da luta, da atuação política”, afirma a ativista, entrevistada na série #ElasTransformam, do Fundo Brasil.

    Terlúcia é de Natal, no Rio Grande do Norte, mas foi na Paraíba, onde vive, que aprofundou o debate sobre o que é ser negra em diversos espaços sociais. Na Bamidelê, intensificou a militância feminista.

    Ela conta que ao chegar a João Pessoa pela primeira vez, em 1999, notou a negação da questão racial, da identidade negra na cidade. Foi uma invisibilidade que ao mesmo tempo marcou muito e impulsionou para a luta.

    “Moro em uma capital que tem maioria negra e quero me ver nos espaços, me ver representada”, diz.

    Fundada em 2001, a Bamidelê é formada por feministas negras e tem a missão de contribuir para a eliminação do racismo e do sexismo na busca da igualdade racial e de direitos iguais entre homens e mulheres, visando a uma sociedade democrática com justiça social. A organização já foi apoiada pelo Fundo Brasil em 2016, 2015, 2012, 2010 e 2009.

    A Bamidelê protagonizou, por exemplo, o debate sobre a exigência de cotas na Paraíba e a discussão sobre violência racial contra a juventude e as mulheres. Em seu último projeto apoiado pelo Fundo Brasil, contribui para a implementação da Lei 10.639/03 (ensino da história e da cultura afro-brasileira) como um importante instrumento de enfrentamento ao racismo. Isso é feito por meio subsídios para a implementação da legislação em escolas públicas de ensino fundamental e médio de três municípios da Paraíba.

    Terlúcia levou esse universo para a sua vida acadêmica. Na Universidade Federal da Paraíba, estudou a violência contra as mulheres. Conta ter sentido o dever de analisar a dimensão racial nas políticas públicas, principalmente em relação a esse assunto.

    O ativismo e os estudos a levam a acreditar na possibilidade de uma sociedade sem racismo.

    “Acredito que é possível. Quero continuar acreditando. Acredito na força das mulheres negras como contribuidoras desse processo de enfrentamento do racismo e do sexismo. E acredito em mim como uma pessoa capaz de colaborar nisso”, afirma.

    E o que é ser uma mulher negra? Para ela, a questão não é respondida facilmente. Não há uma única definição, uma única resposta.

    “A gente vai sentindo as dores do racismo e isso nos constitui como mulher negra. É sentir a dor e ser impulsionada para a luta”, analisa.

    A consciência racial, no caso dela, é sinônimo de força. É uma força ancestral, que vem dos antepassados e faz com que mulheres como ela não se sintam seres individuais e sim coletivos.

    “É saber de onde venho. Não foi a história que me contaram na escola, mas a consciência ancestral é muito significativa na afirmação. A gente precisa afirmar diariamente essa consciência”, opina.

    E a luta, como ela diz, ainda é longa. Falta muito o que conquistar, principalmente no contexto atual de ameaças a direitos.

    Para a ativista, entre as conquistas está o fato de a questão do racismo ter virado uma pauta importante na sociedade brasileira. As mulheres negras hoje têm visibilidade política, o que teve como um dos grandes resultados recentes a realização da Marcha das Mulheres Negras.

    Mas ainda há muito o que caminhar.

    “A violência contra a juventude, a violência obstétrica e o racismo institucional atingem diretamente as mulheres negras”, ela exemplifica.  “Temos pequenos passos que foram dados, mas estamos muito longe de alcançar o que a gente quer: uma sociedade livre de racismo, que considere as mulheres negras como sujeitas. Nós pensamos, trabalhamos, sustentamos as nações, mas estamos subempregadas, pouco representadas, somos a maioria na pobreza.”

    Terlúcia ressalta a interseccionalidade das opressões. Para ela, não dá para separar as questões de raça, gênero, classe e orientação sexual. É uma ligação que coloca as mulheres negras em situação de maior vulnerabilidade em relação a vários problemas.

    Confiante, ela segue em frente. Não à toa, Bamidelê é uma palavra de ancestralidade africana (iorubá) que significa esperança e aproxima-se de “esperançar”, que é levantar, ir atrás, construir, não desistir.

    É isso o que Terlúcia faz todos os dias de sua vida.

    Conheça outras mulheres da série #ElasTransformam:

    “Somos muito fortes”, diz jovem ativista da periferia de São Paulo

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    Mulheres negras como Terlúcia conquistaram a visibilidade política (Foto: arquivo pessoal)

     

     

     

     

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